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Concretagem no verão

O verão é a estação do ano em que temos uma combinação de aspectos ambientais que podem ser danosos à qualidade do concreto fresco e do concreto endurecido. Aspectos como altas temperaturas ambiente, baixa umidade relativa do ar e alta velocidade do vento, são alguns exemplos. Confira alguns efeitos que podem ser gerados por essa combinação: a) Aumento do consumo de água para obter a mesma trabalhabilidade b) Dificuldade de controlar a quantidade de ar incorporado c)  Variações rápidas de trabalhabilidade d) Rápida evaporação da água do concreto e) Início de pega antecipado f)  Dificuldades de aplicação, acabamento e cura do concreto. g) Variações dimensionais maiores durante o esfriamento do concreto h) Aumento das deformações elásticas e plásticas i) Aumento da tendência a fissuração j) Redução da durabilidade devido ao aumento da dosagem de água sem a devida correção do fator água-cimento e do aumento da ocorrência da fissuração. k) Queda da resistência l) Aumento da permeabilidade Como evitar esses efeitos:

Preparativos para a aplicação do concreto e sua cura

a) Especificar concreto com retardadores de pega b) Solicitar concretos que usem cimentos com moderado calor de hidratação tais como o CPIII ou CPIV c) Se estimarmos que a temperatura do concreto a ser aplicado seja superior a 24º C, devemos prever que o transporte, a aplicação e a vibração sejam feitos em um ritmo muito rápido d) O concreto deve ser aplicado imediatamente após a sua chegada na obra e) A equipe de aplicação do concreto deve ter agilidade para que a concretagem não sofra atrasos.  O adensamento do concreto deve ser feito imediatamente após a sua aplicação f) Em função da rápida variação da trabalhabilidade do concreto, o trabalho a ser realizado pelos vibradores é maior, daí a necessidade de prever um número maior desses equipamentos g) Devemos conhecer a exata localização e a preparação das juntas de construção já que a pega e o endurecimento do concreto ocorrem mais cedo h) Prever a localização dos caminhões betoneiras e das bombas de concreto de tal maneira que não fiquem expostos ao sol, evitando o aumento da temperatura do concreto i) No caso de concretagens muito delicadas e especiais, devemos considerar a possibilidade de concretar no meio da tarde evitando o começo da manhã, quando obtemos temperaturas muito altas, especialmente durante o meio dia que é o período de maior geração de calor de hidratação do concreto aplicado j) Prever ações de proteção e cura do concreto para evitar uma rápida secagem do concreto, como por exemplo, o uso contínuo de água. Em obras de pavimentação e construção de canais recomenda-se o uso de cura química. Dê preferência àqueles pigmentados na cor branca o que ajudará a verificar a cobertura além de refletir o calor da superfície do concreto. A aplicação de água no processo de cura deve ser contínua e isso é obtido se cobrirmos a superfície com materiais saturados. Esses materiais devem ter contato contínuo com a superfície do concreto. Se alternarmos ciclos úmidos com ciclos secos ocorrerão fissuras. Além disso, a água de cura não deve estar muito mais fria do que o concreto, pois podem surgir tensões térmicas que podem causar fissuras no concreto. k) Em casos extremos substituir parte da água de amassamento por gelo e prever o uso de super plastificantes. l) Aplicar rapidamente o concreto nas fôrmas fazendo o seu correto adensamento A concretagem das vigas e lajes deve ser feita em frentes reduzidas. Convém usar um pulverizador de água que derrame uma fina nevoa para resfriar o ar, as fôrmas e o aço. O uso do pulverizador também evita a rápida evaporação na superfície do concreto, o que causaria tensões crescentes e a conseqüente fissuração da mesma. Naturalmente deve ser evitada a pulverização excessiva. Quando essas fissuras ocorrem antes do final de pega, as mesmas podem ser fechadas com pequenas batidas de uma desempenadeira em cada um dos seus lados. Nota: 1) Mantenha os corpos de prova moldados na obra na sombra, cobertos e protegidos contra possíveis golpes. 2) Não use aditivos aceleradores.

Aplicação do concreto

a) Aplicar o concreto nas fôrmas no mesmo ritmo que fazemos o seu correto adensamento. b) A aplicação do concreto em vigas e lajes deve ser feitas em frentes reduzidas. Convém usar um pulverizador de água que derrame uma fina nevoa para resfriara o ar, as fôrmas e o aço da frente de concretagem, assim como evitar a rápida evaporação na superfície do concreto, o que causaria tensões crescentes na superfície do concreto e a conseqüente fissuração da mesma. Quando essas fissuras ocorrem, antes do final de pega, as mesmas podem ser fechadas com pequenas batidas de uma desempenadeira em cada um dos seus lados. c) Naturalmente deve ser evitada a pulverização excessiva.

Temperatura da massa do concreto

A temperatura do concreto fresco no momento de sua aplicação deve ser inferior a 32º C, caso contrário, devemos prever meios para evitar a ocorrência dos efeitos citados acima.

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